Deni Zolin

Empresários também precisam incentivar produtos e parceiros locais

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Carmen Xavier (Diário)

Dentro de campanhas pelo consumo local, como a lançada pelo Diário ou a do Sebrae em nível nacional, é importante lembrar que não são apenas os consumidores que precisam fazer essa reflexão e pensar em ajudar o comércio de suas cidades. Parte dos empresários deveria avaliar melhor sua relação com fornecedores e, na medida do possível, priorizar empresas locais ou regionais. 

Claro que tudo depende muito do tipo de atividade empresarial e envolve questões como preço, qualidade e concorrência. Mas pegando um exemplo de um restaurante: na medida do possível, pode tentar comprar ainda mais daqui da cidade. Ou no caso de uma loja de roupas, calçados ou material de construção: que tal se em vez de comprar produtos da China ou Índia, priorizassem os produtos brasileiros? E até mesmo as indústrias deveriam fazer um esforço para voltar a produzir no Brasil.

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Tudo isso é complexo, pois muitas vezes as indústrias recorrem a terceirizar a produção na China para reduzir o risco de quebrar diante dos concorrentes, que conseguirão preços bem mais competitivos, já que o trabalhador chinês ganha bem menos e trabalha mais de 12 horas sem reclamar, mesmo tendo condições até insalubres. Essa grande diferença, aliada às grandes burocracia e carga tributária no Brasil acabaram provocando uma grave desindustrialização aqui no país.

Os Estados Unidos viram que tudo o que lucraram com a terceirização da produção na China e outros países do "terceiro mundo" acabou gerando um preço alto, pois muitas indústrias fecharam as portas em solo norte-americano, cortando empregos. Situação semelhante ocorreu no Brasil, que passou a comprar em massa da China. Os norte-americanos passaram aos chineses todas as tecnologias e, nas últimas décadas, a China desenvolveu-se muito e deve passar os EUA e se tornar a maior potência mundial. Diante disso, grandes empresas dos Estados Unidos voltaram a fabricar parte dos produtos em solo norte-americano.

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